domingo, novembro 26, 2006
O Governo merece a Moção de Censura
sexta-feira, novembro 24, 2006
As Leituras do Sr. Primeiro Ministro
terça-feira, novembro 21, 2006
Governo pune os caboverdianos
sexta-feira, novembro 17, 2006
EDP, estratégia de saída "cut and run"
quinta-feira, novembro 16, 2006
PAICV e os seus pontos cegos
terça-feira, novembro 14, 2006
Será que Cabo Verde é uma república de bananas?
Políticos, Oposição e o interesse geral
segunda-feira, novembro 13, 2006
Os vencimentos da classe política
domingo, novembro 12, 2006
NOSI atrás da Microsoft enquanto todos fogem
NOSI, o darling do Governo?
Onde está o moderador do sistema? Onde está o PR?
Os fins não justificam os meios
sábado, novembro 11, 2006
Três pecados contra a Constituição
quinta-feira, novembro 09, 2006
Com que direito fotos de Amílcar Cabral nas repartições do Estado?
quarta-feira, novembro 08, 2006
Justifica-se o embargo dos produtos de S.Antão?
Sem chuvas suficientes os problemas de S. Antão e das suas gentes agudizam-se. Os presidentes das câmaras, Amadeu Cruz e Orlando Delgado, hoje no noticiário da uma hora, apelam à criação de postos de trabalho público. Emprego público é sempre um paliativo temporário. Importa, porém, encontrar soluções com efeitos duradoiros e sustentáveis. Um óbvio caminho para isso é pôr fim ao embargo de produtos de S.Antão nos mercados do Sal e da Boavista cujo potencial de dinâmica e expansão está à vista de todos. De facto pergunta-se porque que não há produtos agrícolas de S.Antão no Sal e na Boavista. Aliás nem produtos de S.Vicente são permitidos, designadamente flores, um produto de grande valor acrescentado. Dizem que é por causa dos mil pés. Ora, mais de duas décadas depois, parece que, ainda, a única resposta à praga é procurar confina-la a S.Antão e S.Vicente, sem analisar os custos e benefícios dessa medida. Há algumas questões que devem ser colocadas, designadamente: Qual é de facto o impacto dos mil pés no potencial agrícola de S.Antão e como isso evoluiu ao longo dos anos ? Alguma vez se fez um estudo para determinar qual o impacto que teria nas outras ilhas, considerando as suas preferências por ambientes muito húmidos? Será que Sal e Boavista seriam um natural habitat para os mil pés? Essas duas ilhas têm uma economia agrícola que entraria em colapso se fossem para aí transportados? Estas e outras questões precisam de respostas urgentes. Porque não basta investir ou disponibilizar meios para a produção. É preciso identificar e desenvolver mercados. É preciso eliminar os custos desnecessários de acesso aos mercados em todo o território nacional. É preciso abrir vias para o acesso de produtos e serviços nacionais ao mercado flutuante criado pelo crescente fluxo turístico. Sem isso, ficaremos com a situação de enterrar milhões nas ilhas e, ao mesmo tempo, continuar a ver as populações a viver as mesmas situações dramáticas de há décadas atrás. Os presidentes das câmaras de S Antão e S.Vicente deviam tomar a iniciativa de desencadear um processo de revisão das razões do embargo.