O jornal Asemana de sexta-feira, 13 de Agosto trouxe numa das suas páginas informativas uma notícia sobre o Expresso das ilhas. Fica tudo dito sobre a seriedade do texto quando, no oitavo parágrafo, surge a frase “verdade ou não (...)”. No fundo, a peça “jornalística” continha um único acto, a alteração dos órgãos sociais da empresa Media Comunicações, proprietária do jornal. Alteração que se verificou em 30 de Julho, como devidamente publicitado, e cujas repercussões na direcção do jornal constam da ficha técnica do número do Expresso das Ilhas de 4 de Agosto. No resto da prosa vê-se que o autor, ou autores, por motivos escusos, resolveu enveredar-se por caminhos complicados. O texto ficou marcado por opiniões avulsas quanto à gestão do jornal, por desinformação, via citação conveniente de fontes e por especulação, na base de relações familiares de trabalhadores do jornal, acabando finalmente no penúltimo parágrafo em invencionice pura. Os leitores e o público merecem mais dos seus jornais. Também esperam que o universo dos jornais em Cabo Verde seja plural e que esse pluralismo de ideias seja respeitado e defendido por todos. Esperam ainda que nenhum órgão de comunicação social se ponha na triste figura de fazer causa comum com certas personalidades e grupos políticos para estigmatizar o único semanário que não teve na sua origem pessoas e entidades próximas do PAICV.
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