O ministro do Ambiente, do Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos, José Maria Veiga na cerimónia de entrega de um bote a um pescador do bairro do Brasil, cidade da Praia apresentou mais uma vez a visão de desenvolvimento, acarinhada pelo Governo: “Se a sociedade se organizar assim, em associações, é muito mais fácil reivindicar as suas necessidades e conseguir, desta forma, desenvolver projectos de criação de emprego e de desenvolvimento, como é este o caso”. Ao governante parece não interessar muito que essa solução não deu certo na parte que diz respeito à criação de empregos, como se vê pelas taxas de desemprego em Cabo Verde. De facto, só houve sucesso em aumentar a dependência das pessoas em relação ao Estado e em criar condições para infiltração das associações comunitárias por interesses partidários. O Governo prefere não ver que não há experiência conhecida de países que resolveram o problema de desemprego pela via do auto-emprego. Investimento e exportações têm sido, historicamente, os grandes geradores de emprego. São eles que propiciam avanços em tecnologia e processos, indispensáveis ao aumento da produtividade nacional, e novos mercados para bens e serviços.
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